domingo, 13 de fevereiro de 2011

A propósito de velhos amores...

Pergunto-me muitas vezes, porque é que a palavra "arrependimento", acompanha o final das relações? Porque é que temos que nos arrepender de ter estado com determinada pessoa?  Não era o que desejavamos, na altura?
Não viviamos para o minuto em que estavamos com ela? Não fomos felizes e loucos, juntos? Não rimos por tudo e por nada?  Não sentiamos o sangue a correr mais rápido, quando o/a viamos chegar?

E depois (sim, há sempre um depois), não foi precisamente á custa (e às vezes, muito "à custa"), dessa pessoa que percebemos o que não queriamos para nós?
Falo por mim: perceber o que não quero, é de extrema importância e quase sempre, me foi trazida pelos outros. Doi, doi sempre, mas é-me absolutamente necessária. Por isso, nunca me arrependi...porque aprendi sempre, e cresci. Claro que podia ter sido mais suave, mas comigo nunca foi. Vivo o amor com muita intensidade. Sinto tudo, muito...portanto o desamor (não falo de ódio), também é muito intenso. O luto é sempre penoso e demorado. Até ao dia em que acordo e, pura e simplesmente percebo que a ligação (a invisivel), desapareceu.
Sem arrependimentos, nem amarguras.
Valeu pelo que valeu, e os sorrisos existiram e encheram quartos e campos...e ensinaram-me a amar melhor.


4 comentários:

  1. Arrependimento? Nem sei o que é isso...

    Tens razão. Tudo o que fazemos ou nos fazem...somos nós...E não nos podemos renegar!

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  2. Tudo na vida nos leva em direcção a algo... nada como viver a 100% sem se... ou mas... ou porques.
    Amo-te irma
    beijos

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  3. Nem podia ser de outra maneira!!!
    Mil beijos

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  4. Amor,

    Selo para ti no meu blog
    Beijos

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