sábado, 4 de junho de 2011

Vontade, vontadinha

Aqui, por casa, andamos com uma enooooorme vontade de adoptar um animal de estimação. 
Sempre tive animais de companhia e desde a morte do meu companheiro canino (já vai para 4 anos) que tenho resistido ao desejo de voltar a ter um; ou porque o meu filhote era muito pequeno, ou porque o meu ritmo de vida não o permitia, ou porque o meu ex-companheiro humano se opunha a ter animais em casas...
Anyway, agora que o ex me "desamparou a loja", o ritmo  de vida abrandou, e o filhote está mais crescido, parece-me a altura ideal.
Como moramos num apartamento, um gato seria a companhia ideal, evitando assim ter que sair à rua com ele, e consequentemente deixar o filhote sozinho em casa (não, não o faço, nem para ir colocar o lixo ao contentor). Também podia optar por um animal mais pequeno, mas como também não gosto de ver animais fechados em gaiolas ou jaulas, hamsters, coelhos, chinchilas, pássaros, estão fora de questão.
Sou apologista do "Já que se vai fazer, que se faça bem feito". E por isso, o 1º passo: exames alergológicos para o meu filhote, não vá o diabo tecê-las e ser de repente confrontada com a eventualidade de ter que devolver o novo membro da familia (gesto que abomina e que nos partiria o coração). Os animais não são coisas, são seres a respeitar.
Enquanto aguardo os resultados dos exames, tenho andado a "cuscar" as redondezas e a clinica veterinária que fica aqui perto de casa. Ah...esqueci-me de dizer: não vou comprar (este assunto daria para outro post), mas vou procurar gatinhos que tenham sido abandonados ou que as pessoas tenham para dar.

(A propósito, não entendo porque razão, as pessoas que têm animais que andam na rua, sejam eles, cães ou gatos, não os esterilizam ou castram! Depois é a desgraça que se vê: ninhadas inteiras na rua, abandonadas à sua sorte, na sua grande maioria com destinos terríveis. Muito sofrimento evitado, se as pessoas fossem conscientes e responsáveis. Enfim...(suspiro).)

E enquanto espero, vou-me deliciando com fotos como estas:



Aren't they cute? :)

***

2 comentários:

  1. Olá Ana!
    Sou uma apaixonada por animais. Moro em apartamento e tenho 3 cachorros: 2 poodles já de 8 e 10 anos e uma yorkshire de uma ninhada da cadelinha da minha mãe. Como Minha filha já vai fazer 13 anos, eu, meu marido e ela nos revezamos na tarefa de levar para passear. Mas quando chove é uma loucura, os bichos ficam indóceis para sair. Também já tive gatos, quando era solteira. Posso dar minha opinião? Se tem filho pequeno, é melhor cachorro. Gatos tem mais vontade própria, e nem sempre estão muito afim de colo, carinho ou brincadeiras, ao passo que cachorros estão sempre solicitos. Eu tive a mesma preocupação com a minha filha qdo pequena, por isso escolhi poodle. Eles quase não adoecem, não soltam pelos (só se estviverem com algum problema) e quando criados com criança são super dóceis com elas. Se vc recriminar os latidos desde cedo eles crescem sem serem chatos latindo pra lá e pra cá, se adaptam bem a espaços pequenos, fazem as necessidades em jornal numa área pequena... enfim, não me arrependi. O york tem todas as qualidades que relacionei das poodles, só que são cães extremamente delicados e vivem tendo alergias a material de limpeza, ração, etc. São mais carinhosos que os poodles tb. Parece que eu gosto mais de cães, mas nem é isso. Quando minha filha tinha 5 anos e eu morava em casa, eu tinha gatos e cachorros, mas os gatos não eram tão companheiros para criança, só isso. Mas seja qual for a sua decisão, é indiscutível o valor em dar um animalzinho para uma criança e fazê-la ter noção de que é uma vida, que sente medo, frio, fome, solidão. Beijos

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  2. Bianca:
    Obrigada pela tua visita :)
    Sabes? Depois de te ler, confesso que hesitei por uns (largos) instantes...
    No entanto, e como de momento, só somos dois, cá em casa, e o filhote só tem 5 anos, continuo a achar que a melhor opção é um gato, mesmo. Ele é demasiado pequeno para ter que sair à rua, em tempo de chuva forte e vento. Nestas coisas, sou muito prática e, descomplicar, é a palavra de ordem cá em casa.
    A decisão de ter um animal, passa também pelo que tu disseste, no que diz respeito ao entendimento que as crianças devem ter sobre os outros seres vivos que connosco partilham o planeta.
    E também tem um propósito camuflado: como ele é filho único, habituado a ter toda a minha atenção, constantemente, está a tornar-se demasiado "intenso"...
    Com jeitinho, ele há-de perceber ;)
    Beijos.

    P.S: o teu blogue é uma delícia.

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