Porque o filhote vai estar fora quase 2 semanas. Duas semanas, sem o meu homenzinho parecem-me neste momento, insuportáveis...
Bem sei que é óptimo que o pai queira passar tempo com ele, que é excelente que o inclua no seu plano de férias, que é fantástico que ele possa passar mais tempo com o pai, sei isso tudo. E fico contente. Pelo filhote e pela relação entre os dois. Este é o meu lado racional que hoje, perde facilmente frente ao meu lado neurótico e de mãe-galinha.
O meu lado neurótico é alimentado por um único e exclusivo sentimento: não confio.
Não confio no pai, não confio na actual e que até há poucos dias era ex-companheira (confusões, confusões), não confio nas opiniões daqueles dois, na falta de bom-senso que, pelos vistos, não os impede de travar discussões em frente aos filhos, nas directrizes bimbo-intelectualoídes da dita cuja e na tendência para meter a colher aonde não é chamada, nos preconceitos machistas do pai (a do "homem não chora", e a do "és um maricas", tiram-me do sério), não confio, ponto!
Tenho que o deixar ir porque legalmente, tem esse direito e porque, apesar de tudo, acredito no amor verdadeiro (embora à maneira dele e aqui não critico, porque cada um ama como sabe) que ele nutre pelo filho e que para mim, serve como uma garantia de que o filhote não passará fome (pelo menos enquanto estiver com ele, porque quando não está, já é outra estória).
Tenho que o deixar ir porque legalmente, tem esse direito e porque, apesar de tudo, acredito no amor verdadeiro (embora à maneira dele e aqui não critico, porque cada um ama como sabe) que ele nutre pelo filho e que para mim, serve como uma garantia de que o filhote não passará fome (pelo menos enquanto estiver com ele, porque quando não está, já é outra estória).
O meu lado mãe-galinha grita: "Não te queria deixar ir, quero proteger-te sempre, não quero que flixem a tua cabecinha."
E porque sei, acreditem que sei, que quando ele voltar, terei que desembaraçar e desatar todos os nós que se formaram ... (suspiro)
E porque sei, acreditem que sei, que quando ele voltar, terei que desembaraçar e desatar todos os nós que se formaram ... (suspiro)
Pronto(s), eu avisei que estava com a neura!
***
Deve ser complicado gerir toda essa situação, encontramos pessoas que com os seus feitios baralham as crianças e nem todas as formas de amar são as que nos fazem bem. Mas ainda assim, é bom para os dois, faz parte do crescimento do teu pequenino a figura do pai, e quando voltar tem o melhor amor do mundo, o teu :))
ResponderEliminarAi, ai... Duas semanas? Seguidas? Isso é para lá de demasiado tempo, não é? Seguidas mesmo? Deus me livre (e guarde)... Olha coragem, muita! E já que assim tem de ser, o melhor mesmo é que começar a conformar com isso e logo logo vais ter o teu menino de volta
ResponderEliminarAinda assim gostei muito, muito mesmo de ler o teu lado racional pois partilho da mesma opinião, não tinha era encontrado essas palavras
pode ser que corra tudo bem :)
ResponderEliminarDrinha:
ResponderEliminaré isso mesmo, querida: nem todas as formas de amar são as que nos fazem bem. Tens tanta razão, nessas palavras!
Enfim...cá estarei, como sempre, para lhe dar colinho, como ele diz :)
Beijinho.
Smile:
ResponderEliminarentendes a minha neura, né? Calculei que sim ;)
Da mesma forma que me revejo em certas coisas que escreves...
Vou ter que me habituar mesmo e já estou a arranjar programas para não ficar encafuada em casa a alimentar a neura.
Beijinho :)
Palco do tempo:
ResponderEliminaryap, quem sabe?
Além do mais, neste momento, nada posso fazer, por isso é capaz de ser melhor, não pensar muito no assunto ;)
Beijinho.