quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sobre os filhos

Hoje é dia de reunião de encarregados de educação, na nova escola do filhote. Vai assim, iniciar uma nova etapa e parece-me que quem está ansioso por estas bandas, é a mãe... De tal forma, que já andei a "pintar" na minha cabeça, cenários possíveis (terríveis, claro!) mas que, sei que não são mais do que projecções dos meus medos em relação ao meu bébé, que nestas alturas, acaba sempre por dar lições à (suposta) adulta, eheheheh!
Por isso, lembrei-me deste texto do Gibran que serve agora como lembrete (para mim) e que vou ter que repetir como se fosse um mantra ;)
 

"Vossos filhos não são vossos filhos.
São filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E, embora vivam convosco, a vós não pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Pois eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois o arco dos quais vossos filhos, quais setas vivas, são arremessados.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com Sua força para que suas flechas se projectem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco, que permanece estável."

“O Profeta", Gibran Khalil Gibran

***

8 comentários:

  1. lê muitas vezes então :) vai correr tudo bem :)

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  2. Obrigada pela partilha de tão belo texto.

    Bj,

    Susie de Sonho.

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  3. É a mais pura verdade, mas vai ser canja.
    Bjs

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  4. Tudo de bom para ti e para o pequeno. Vai correr tudo bem.

    Ler inspira-nos.
    Escrever faz com que conheçamos outra parte de nós.

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  5. Luisa:
    pois, tu até já conhecias o texto ;)
    Vai, concerteza.
    Beijoooooooo.

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  6. Ana:
    Obrigada pelo teu comentário :)

    Sim, ler inspira-nos e escrever, para mim, funciona como uma espécie de terapia e de exteriorizar coisas, situações e sentimentos que, de alguma forma, são importantes:)
    Beijinho.

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