quarta-feira, 23 de junho de 2010

" Um homem achou o casulo de uma borboleta...

E, no dia em que apareceu uma pequena abertura no casulo, ele sentou-se e observou a borboleta, por diversas horas, enquanto ela se esforçava em forçar o seu corpo através daquele pequeno furo. Depois, pareceu parar, sem ter feito algum progresso. Parecia que ela tinha chegado até onde podia e não poderia, portanto, ir mais longe.
Então, o homem decidiu ajudar aquela borboleta. Pegou numa tesoura e retirou o que restava do casulo. A borboleta assim apareceu facilmente, mas tinha o corpo inchado e pequenas asas  todas enrugadas.
Ele continuou a olhar para a  borboleta, pois esperava que, a qualquer momento, as asas crescessem e  se expandissem para suportar o corpo, que iria contrair-se com o tempo. Nenhumas das duas coisas aconteceram. 
Aliás, a borboleta passou o resto da sua vida engatinhando com o corpo inchado e as asas enrugadas. Ela nunca conseguiu voar.
O que o homem tinha feito, com a melhor das intenções e que ele não sabia era que , o casulo restrito, a luta e o sufoco requerido para sair pela pequena abertura do casulo eram as formas que a natureza tinha feito para forçar o fluido do corpo da borboleta a passar para as asas. Sendo assim, ela estaria pronta para voar assim que ela  se libertasse do casulo."

(Autor desconhecido)

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