terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Desejo tornado realidade...

Fazem hoje 5 anos, que partilho a minha vida com um ser maravilhoso: o meu filho.
Ontem, enquanto folheava o seu album de bébé e revia, com  alguma nostalgia, fotografias, encontrei este texto que escrevi há muitos anos atrás. Lembro-me que foi na altura em que o famigerado "relógio biológico", deu sinal de vida.
E pela primeira vez, senti uma necessidade, uma urgência, um tremendo desejo de ser mãe.
Passo a transcrever:

"Quero ser mãe.
Quero sentir o milagre da Vida, a acontecer dentro de mim.
Quero poder ter o privilégio de gerar outro ser.
Quero o volume do abdómen, mês após mês.
Quero todas as modificações maravilhosas que acontecem no corpo de uma mulher.
Quero afagar a barriga e transmitir-lhe todo o meu amor. enquanto lhe conto e lhe canto estórias de amor e encanto.

Quero poder amar esse ser, como nunca amei nada, nem ninguém.
Quero sentir-me fêmea.
Quero parir. Quero todos os cheiros e sensações.
Quero as dores, quero tudo!
Quero cuidar da minha cria.
Quero amamentar.
Quero sentir esse instinto primário e sublime.

E imagino-me com um filho nos braços. Pele na pele. Fundido em mim e eu nele.
E sem o conhecer, já o adoro!
Sei que um dia, ele virá. E que o meu mundo nunca mais será o mesmo." 

(Escrito a 4/8/2000)

***

5 comentários:

  1. mor de mães. Lugar comun é certo. Mas, para mim, dos poucos dogmas em que acredito.

    Lindo. feliz o teu filho...

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  2. És uma linda mulher, Ana. Quero dizer, gosto muito da tua pessoa. Brilhas de dentro para fora e é assim que deve ser. E sabes que mais, o teu filho tem o teu brilho, vê-se nos olhos dele como nos teus. Parabéns mais uma vez por estes 5 anos. Um grande beijinho,
    Silvia

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  3. Por isso vocêsm fazem o casal perfeito
    amo-vos

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  4. M. : sabes em que mais acredito eu?
    Na imensa potencialidade desse amor. Para quem o dá e para quem o recebe :)

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  5. Silvia: gosto da tua sensibilidade, pá!
    E gosto daquilo que muitas vezes não conseguimos transmitir por palavras, mas que sabemos que estão lá. E que sabemos que os outros também sabem. Ando a ficar "esquisita", confesso...mas gosto desta esquisitice e de te sentir lá, comigo :)
    Beijo enorme.

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