Há coisas inevitáveis e há outras que não.
As evitáveis, se tivermos bom senso e algum respeito, educação, delicadeza e gentileza de alma, não se dão.
As evitáveis, se tivermos bom senso e algum respeito, educação, delicadeza e gentileza de alma, não se dão.
As inevitáveis, começam por ser tentativas de contornar a situação, alentadas por algum sentimento de concórdia e diplomacia, mas que caiem em "saco-roto". Quando não funcionam, a coisa dá-se. Pode ser mais ou menos violenta, mas a partir daí, são definidas posições e já não há espaço para dúvidas (ou manobras).
Confesso que tenho tendência para esticar muito os meus finais e também sei que não costuma ser a melhor atitude. Mas sofro da síndrome "só-abandono-o-que-já-não-dá-para-mais" e sou muitas vezes, vítima de mim mesma. Adiar o inevitável, nunca dá bom resultado, bem sei. Continuo a ter dificuldade em riscar pessoas da minha vida: não gosto, custa-me sempre imenso, até que chega um dia e, pimba, já foste.
Todos os dias, aprendo. Aprendo a não deixar as situações chegarem ao limite. Aprendo a respeitar-me mais. E aprendo que nesta vida, quando teimamos em algo que não nos faz bem, corremos o risco de um dia acordar, atolados em lixo emocional tóxico e depois, é o cabo dos trabalhos para limpar o ar.
Todos os dias, aprendo. Aprendo a não deixar as situações chegarem ao limite. Aprendo a respeitar-me mais. E aprendo que nesta vida, quando teimamos em algo que não nos faz bem, corremos o risco de um dia acordar, atolados em lixo emocional tóxico e depois, é o cabo dos trabalhos para limpar o ar.
Mas mesmo assim, aprendo...e isso, meus amigos, é para mim, absolutamente fundamental!
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