terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Revoluções tranquilas

Numa época conturbada, em que a insegurança é uma constante, em que se fala de revolução à boca cheia, no colapso da sociedade e da economia, dou por mim a pensar que a verdadeira revolução, a que tem efeitos mais duradouros, é aquela que vem de dentro de cada um de nós.
É aí que temos que mudar primeiro, se queremos mudar o que nos rodeia. Pouco adiantará depôr governos e regimes, se não se reformularem as mentalidades, se não mudarmos a forma como nos relacionamos com os outros e com as coisas.
Acredito em revoluções tranquilas, sem arruaças e violência. Acredito que podemos fazer valer as nossas opiniões de uma forma serenamente firme e assertativa. Diariamente. Persistentemente. Com delicadeza e empatia pelos outros.  Feita com pequenos gestos quotidianos, que podem fazer toda a diferença. Na nossa vida e na dos outros.
E sem nunca esquecer que tudo o que damos, recebemos. Como se de uma "epidemia de gentileza", se tratasse... contagiando o que está à nossa volta. A começar... já! :)
                                                                                                                        
               


P.S: gostaria muito que, os que vociferam aos ventos, exigindo cabeças e sangue,  me explicassem o que fariam se as suas próprias famílias e amigos, fossem vítimas destas revoluções que tanto proclamam e defendem?
Mas isto, sou só eu, que tenho a mania ...;) 

***

3 comentários:

  1. Olá
    Eu acredito no que tu dizes. Até porque não me parece que as revoltas se dêem em Portugal. Sim, houve o "25 de Abril", mas isso foram os militares que fizeram, não o povo, e mesmo assim nas calmas. Cada pessoa tem que repensar a sua própria postura, mas o desespero leva também a que por vezes que reformulem as prioridades... Acredito que isto não chegará ao "matar ou morrer", no entanto tenho receio do futuro da sociedade portuguesa.
    Beijinhos

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  2. Ai...tanto que havia para dizer! Ou não....o silêncio é a melhor resposta a gente desta. Falsos moralistas da treta...
    Namasté!

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  3. Coisas: ai, acreditas? Então, segue-me...lol
    Agora a sério; sim, há que reformular as nossas prioridades, sem dúvida alguma. Aliás, acho mesmo que tudo o que está a acontecer no mundo em geral, obriga-nos a fazer isso, precisamente.
    Além do mais, o nosso país sempre foi de "brandos costumes" o que muita gente confunde, com moleza, pasmacisse(pasmaceira?) e no "deixa andar", por isso também acredito que não chegue a tanto, como tu dizes. Enfim...
    Beijoooooos


    Luísa: ROTFL
    Opá, acabaste de sabotar o post que tinha escrito para hoje. Não vale! ;)
    Beijooooooos.

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