O filhote voltou de férias, tranquilo. Estranhamente tranquilo.
Tenho andada atenta aos sinais e afinal, de contas, percebi que só tinha vislumbrado a superficie das águas, porque agora, começam a manifestar-se as correntes ocultas e mais profundas (e mais negras).
Raios partam, esta m***a!!!
Quando é que o paizinho se começa a comportar como um adulto e entende que as guerras dos adultos, aos adultos pertencem (embora estas, só existam na cabeça dele, porque verdade seja dita, não me podia estar mais a borrifar para ele, do que estou)?
Quando é que o paizinho vai entender que o filho é para ser respeitado, enquanto ser humano? Um ser humano em construção, frágil e com poucas defesas...
Quando é que o paizinho vai perceber que o filho não é um repositório de coisas mal resolvidas e frustrações pessoais, como se fosse um caixote do lixo? (Quantas vezes, tive que me controlar e morder a língua, para não deixar escapar nenhum comentário desagradável sobre ele? Se eu consigo, ele também consegue, não?)
E que não é, de forma alguma, a extensão do seu umbigo, nem sequer tem que igualar os feitos desportivos do papá?
Quando é que o paizinho entende que o filho se chama X e ele se chama Y ou seja, são dois individuos distintos?
Quando é que o paizinho vai entender que o filho não nasceu para concretizar os sonhos e as expectativas fantasiosas do pai?
Quando é que o paizinho vai perceber que uma criança (seja ela qual fôr) é um ser sagrado, a ser preservado na sua inocência e no tempo certo que tem para crescer?
Quando é que o paizinho vai perceber que o filho não é um bibelot ou um troféu para mostrar aos amigos?
Quando é que o paizinho vai perceber que NÃO lhe é permitido, NEM tolerado, NEM consentido que flixe a cabeça do filho?
Quando é que o paizinho vai perceber que, apesar da minha postura conciliadora e civilizada , viro bicho quando mexem com o meu filho?
Quando é que o paizinho vai perceber que eu não sou igual à 1ª ex-mulher e não lhe vou permitir que sabote o meu filho, seja de que forma fôr?
Ah, espera...deve ser quando eu me passar dos carretos. A valer!
Que idiota, idiota, idiota!!!
E sim, estou absolutamente furiosa!
A arrancar os cabelos brancos que ele (também) me deu, a fazer uso da capacidade apneica que tenho vindo a desenvolver, também graças a ele e a ouvir isto, para ajudar à festa. ARGHHHH!
Tenho andada atenta aos sinais e afinal, de contas, percebi que só tinha vislumbrado a superficie das águas, porque agora, começam a manifestar-se as correntes ocultas e mais profundas (e mais negras).
Raios partam, esta m***a!!!
Quando é que o paizinho se começa a comportar como um adulto e entende que as guerras dos adultos, aos adultos pertencem (embora estas, só existam na cabeça dele, porque verdade seja dita, não me podia estar mais a borrifar para ele, do que estou)?
Quando é que o paizinho vai entender que o filho é para ser respeitado, enquanto ser humano? Um ser humano em construção, frágil e com poucas defesas...
Quando é que o paizinho vai perceber que o filho não é um repositório de coisas mal resolvidas e frustrações pessoais, como se fosse um caixote do lixo? (Quantas vezes, tive que me controlar e morder a língua, para não deixar escapar nenhum comentário desagradável sobre ele? Se eu consigo, ele também consegue, não?)
E que não é, de forma alguma, a extensão do seu umbigo, nem sequer tem que igualar os feitos desportivos do papá?
Quando é que o paizinho entende que o filho se chama X e ele se chama Y ou seja, são dois individuos distintos?
Quando é que o paizinho vai entender que o filho não nasceu para concretizar os sonhos e as expectativas fantasiosas do pai?
Quando é que o paizinho vai perceber que uma criança (seja ela qual fôr) é um ser sagrado, a ser preservado na sua inocência e no tempo certo que tem para crescer?
Quando é que o paizinho vai perceber que o filho não é um bibelot ou um troféu para mostrar aos amigos?
Quando é que o paizinho vai perceber que NÃO lhe é permitido, NEM tolerado, NEM consentido que flixe a cabeça do filho?
Quando é que o paizinho vai perceber que, apesar da minha postura conciliadora e civilizada , viro bicho quando mexem com o meu filho?
Quando é que o paizinho vai perceber que eu não sou igual à 1ª ex-mulher e não lhe vou permitir que sabote o meu filho, seja de que forma fôr?
Ah, espera...deve ser quando eu me passar dos carretos. A valer!
Que idiota, idiota, idiota!!!
E sim, estou absolutamente furiosa!
A arrancar os cabelos brancos que ele (também) me deu, a fazer uso da capacidade apneica que tenho vindo a desenvolver, também graças a ele e a ouvir isto, para ajudar à festa. ARGHHHH!
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...não sou igual à 1ª ex-mulher..."?
ResponderEliminarE ele, colecciona mais alguma coisa???
Manda-o subir à "pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas"...
:)
Anónimo:
ResponderEliminarO que eu gostei do teu eufemismo!!!
Ahahahahahah!
Obrigada pelo comentário e pelas gargalhadas.